[:pt]

Recode, em parceria com a Microsoft, reuniu cerca de 40 mulheres para um dia inteiro dedicado às novas tecnologias, através do Digigirlz Day. No evento, totalmente virtual e gratuito, as participantes puderam ficar por dentro das tendências e oportunidades do mercado de trabalho, além de pensarem soluções para problemas da sociedade usando a inteligência artificial.

Ao longo do mês de setembro, a Recode e a Microsoft convidaram meninas e mulheres de todo o Brasil para realizarem os cursos “Tecnologias para o Futuro” e “Inteligência Artificial” na plataforma Recode. Aquelas que tiveram uma maior participação foram selecionadas para o Ideathon, onde foram divididas em grupos e exercitaram a criatividade com projetos que podem fazer a diferença no universo feminino. Todas as finalistas ganharam kits especiais com camisa do evento, fone de ouvido e pasta, além de certificado.

Aplicativo para gestantes

O trio formado por Debora FrançaCarolina Evangelista e Camilly Priscila ficou em primeiro lugar com o projeto IABirth. A intenção do grupo foi pensar em um aplicativo em que a inteligência artificial possa auxiliar grávidas em todo o processo da gestão. Pela vitória, cada integrante vai receber um celular.

“Quando pensamos em uma comunidade de mulheres, nada mais justo do que um aplicativo voltado para a maternidade, que atende um público que carece de mais atenção e conhecimento. Esperamos ter a oportunidade de participar de mais projetos tecnológicos”, destaca Carolina.

Modernização do embelezamento feminino

Já o segundo lugar ficou com a dupla Rebeca Lauany e Karlla Miranda, que optou pelo ramo da beleza. A sugestão foi criar a ferramenta batizada de Luzia que, em integração com a assistente digital da Microsoft, Cortana, ajudaria mulheres a se produzirem, sempre valorizando a diversidade feminina.

“A Luzia é a modernização do maior mercado de beleza: cabelo, maquiagem e sobrancelha, utilizando as mesmas técnicas que seriam feitas por humanos, só que de forma mais rápida”, conta Rebeca.

Combate à discriminação LGBTQIA+ no transporte público

O terceiro lugar ficou com Laura Santos e Keli Custódio, que viram a necessidade de resolver os problemas que pessoas do grupo LGBTQIA+ enfrentam no transporte público de São Paulo. A ideia é melhorar o sistema de reconhecimento facial para a identificação do Bilhete Único, a fim de evitar constrangimentos com bloqueios da passagem por conta da escolha de gênero de cada um.

“Muitas pessoas trans ou transformistas passam por problemas quando entram nos ônibus e tentam passar o bilhete na catraca, com a câmera acusando que aquela não é a cadastrada. A intenção é disponibilizar uma nova forma de fazer essa identificação”, finaliza Laura.

[:]